A entrada do Sítio Kidorobo |
Hoje, véspera do aniversário de 76 anos da cidade de Poxoréu, MT, situada a aproximadamente 240 km da Capital do Estado, os servidores da EE. PE. CÉSAR ALBISETTI fizeram um dia de lazer no Sítio Kidorobo, propriedade do nosso amigo Dr. Joaquim Martins de Soqueira Neto, hoje servidor aposentado do Estado.
Prof. Izaias Resplandes de Sousa |
O sítio Kidorobo está localizado na rodovia MT-130, entre Poxoréu e Rondonópolis, bem próximo do acesso ao Distrito Jarudore.
Prof. Urano Ferreira |
Ali, o Kidorobo ainda é uma pequeno regato.
Riacho Kidorobo |
Normalmente, suas águas são límpidas.
Kidorobo com águas barrentas por causa das chuvas |
Mas, hoje, por conta das chuvas da última noite e ainda da manhã de hoje, estavam avermelhadas.
Na chegada, a piscina foi a principal atração. |
É que as enxurradas correm para o leito do riacho.
Riacho Kidorobo |
Isso, todavia, não tirou a graça do nosso passeio, já que ali também existe uma grande piscina, ainda construída pelo Sr. Jubal Martins de Siqueira.
Profª. Maria Iva |
Logo na chegada, fiz uma volta de reconhecimento da propriedade, procurando captar os detalhes de cada correnteza da água, as formas das pedras, a harmonia de uma galhada de árvore sobre o riacho, as palmeiras...
Riacho Kidorobo |
Os burutis, nos meus tempos de menino torixorino, usávamos tanto para cobrir as casas, quanto para tirar embira para fazer cordas com mil e uma utilidades e coqueiros piaçavas - que naqueles tempos de criança, eram utilizadas tanto para cobrir as casas com "palhinha", como para fazer vassouras.
Riacho Kidorobo |
Tirei muitas fotos das paisagens adjascentes ao Kidorobo, junto ao qual caminhei por aproximadamente um quilômetro. Depois penetrei pelo cerrado até alcançar as pastagens. A proprieda está dividida em vários piquetes, para um melhor aproveitamento pelo gado.
Lago de pintados. Os patinhos nadam tranquilos. |
Cheguei a um dos dois lagos artificiais em que o nosso amigo "Quincas" cria alguns peixinhos para o consumo. Não vi os peixes, mas a jogar um pedaço de caju no lago, esse pareceu ganhar vida, pulando de um lado para outro.
Lago de tambaquis |
Os patinhos nadavam mansamente pelo lago, sem se importar com a minha intromissão em sua navegação cotidiana. Lentamente navegam, lentamente continuaram navegando.
Ivanilza, tirndo uma lasquinha de tira-gosto. |
Retornei à casa principal, passei pelas pocilgas, onde belos capados estão sendo preparados para os festejos de qualquer dia. O Natal já está chegando e, nessa época, um suíno assado é uma das iguarias prediletas do brasileiro.
Dr. Joaquim explica para a profª Elizabeth Belido o que existe na proprieda. |
As galinhas vivem soltas pela propriedade. Encontrei-as por toda parte. Galinhas Ródias, muito mansas e tranquilas. Não se incomodaram com a nossa presença.
Dr. Quincas conversa com os visitantes: prof. Tonho e Mariana. |
Aliás, a vida no Kidorobo nos recebeu de braços abertos, a começar pelo seu proprietário. Gente fina, companheiro, amigo para as horas difíceis. Dr. Joaquim é um bom camarada.
Vista parcial das pastagens |
A piscina, na chegada ao lugar foi objeto de primeira apreciação de nossa turma. No começo, apenas alguns mais corajosos decidiram entrar em suas águas frias. Mais tarde, após o almoço, um churrasquinho caprichado, quase todos foram para lá, nadar e brincar.
Elzinha e Jovelina |
Houve competições de nado, de mergulho, de pegar a bola no ar. A turma aproveitou ao máximo a potencialidade do lugar para se divertir e extravasar as energias pesadas e negativas que a gente vai acumulando no dia a dia estressante do trabalho escolar. Verdade seja dita. É fato que gostamos de exercer a profissão de educador, mas que a atividade é de altíssimo nível de estresse, lá isso é.
Meu dia de campo. Valeu! |
Mas o dia ainda prometia muito mais. O nosso anfitrião nos brindou com pequenos passeios em seu cavalo "Obama". Vários de nós aproveitou a oportunidade, inclusive eu, que não cavalgava há mais de trinta anos.
Um bom banho de piscina, com muitas brincadeiras na água. |
Tive grande emoção ao cavalgar "Obama". Relembrei dos meus tempos de menino torixorino, lá na Fazenda Pé da Serra, onde nasci. Ali também tínhamos muitos cavalos, os quais eram, na verdade, nosso meio de transporte mais comum. Naquele tempo, quase não havia carros motorizados. Quem mandava nas estradas eram os velhos, saudosos e melancólicos carros de boi.
Quincas e Bruno seguram Obama para o passeio de Jovelina |
Meu pai Marcelino foi carreiro desde moço. E eu, seu filho mais velho, fui um de seus candieiros, antes que deixasse a fazenda para ir estudar em Alto Araguaia, depois em Goiânia e outras pairagens em que vivi e estudei.
Jovelina cavalgando "Obama" em Kidorobo |
O dia no sítio me trouxe lindas lembranças dos meus tempos de caipira. E andar a cavalo, ainda que apenas por alguns minutos, foi o máximo. Vou me lembrar desse passeio por muito tempo.
Excelente lugar para uma boa meditação |
E meus colegas de trabalho também gostaram muito. Professor Urano e professora Maria Iva queriam cavalgar. E cavalgaram. Obama é bem manso. Até as crianças passearam em seus lombos, trotando ou mesmo em passos lentos ali no pátio em frente à casa principal.
Prof. Urano e Mariana |
Infelizmente, nem só de lazer vive o homem. Tive que retornar à cidade. Mas os meus colegas continuaram lá, fazendo uma verdadeira festa, um grande dia de merecido descanso nesse mês em que se comemora tanto o dia do professor, quanto o dia do funcionário público.
Profª Maria Iva e seu esposo Henrique com a profª Adjair Miranda |
Agradeço, em nome de todos, ao esforço de nossa Diretora, a profª. Adjair Pereira de Miranda, por sua gestão junto ao Dr. Joaquim de Siqueira, para nos proporcionar esse dia de lazer no Sítio Kidorobo.
Vista parcial da casa principal com o pátio e a piscina em frente. O lugar é lindo! |
Nosso muito obrigado também ao Dr. Joaquim Martins de Siqueira Neto, dizendo que não recusaremos o convite para voltarmos em outra oportunidade.
Até as crianças cavalgaram Obama. |
Esse foi um dia que valeu mais que um dia!
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