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Alunos seguem em direção ao lavador, na pedreira BRITANOP |
A Escola Pe. César Albisetti, no Município de Poxoréu, MT realiza todos os anos uma série de atividades extra-muros, com o objetivo de aproximar seus alunos da realidade social em que se encontra inserida.
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Alunos dos segundos anos da EE. Pe. César em aula de campo na Pedreira BRITANOP |
Dentre essas atividades estão as Aulas de Campo, as quais têm como objetivo o "conhecimento dos Distritos". Anteriormente, a escola já levou seus alunos até os Distritos de Jarudore, Paraíso do Leste e Aparecida do Leste. Neste ano, a aula foi realizada no Distrito de Alto Coité.
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Seu Alberto fala aos alunos da escola Pe. César Albisetti sobre os trabalhos da BRITANOP. Ao seu lado, a aluna Evanya e o Prof. Antenor Ferreira (Biologia). Mais atrás, de chapéu, Prof. Luiz Sérgio de Souza (Geografia). |
Além disso, as aulas de campo organizadas pela EE. PE. CÉSAR ALBISETTI visam dar concretude ao compromisso pedagógico estabelecido no seu PPP - Projeto Político Pedagógico, construído em conformidade com o estabelecido nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (DCNEMs), aprovadas pela Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
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Alunos ouvem atentamente ao seu Alberto, proprietário da BRITANOP falar sobre sua empresa. Ao centro, com pasta na mão, a Profª. Nelice Ferraz (História). |
As DCNEMs determinam em seu art. 5º, inciso V, que o Ensino Médio em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se na "indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem como entre teoria e prática no
processo de ensino-aprendizagem".
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A Profª. Adjair Pereira de Miranda, Diretora da Escola, com o Prof.Urano Lopes (Artes e Língua Portuguesa) |
A aula de campo em Alto Coité teve um importante momento na Pedreira BRITANOP, ali instalada para a exploração mineral de areia, cascalho, brita de vários tamanhos e diamantes.
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Profª. Nelice Ferraz (História) comenta a história bíblica de um homem que construiu casas na areia e na rocha, fazendo alusão ao trabalho da pedreira. À direita, prof. Antenor Ferreira (Biologia). |
A comitiva do conhecimento, formada pelos professores e alunos dos segundos anos matutino e vespertino da Escola Pe. César Albisetti foi recebida na Pedreira Britanop pelo seu proprietário, Sr. Alberto, o qual, gentilmente, deu as boas vindas ao grupo, fez orientações a respeito das normas de segurança para a visita, estabeleceu compromissos verbais e todas as cautelas de praxe, a fim de evitar contratempos e acidentes.
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Seu Alberto, proprietário da BRITANOP, ao lado, Prof. Gaudêncio Amorim (Sociologia), Prof. Luiz Sérgio de Souza (Geografia) e alunos. |
Segundo ele, uma pedreira é um lugar perigoso e todo o cuidado faz-se necessário.
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Alunos visitam a pedreira BRITANOP acompanhados de professores, guiados pelo Sr. Alberto, proprietário da empresa. |
Lamentou não ter equipamentos de segurança para todos e disse que poderia ter providenciado, caso tomasse conhecimento da visita com maior antecedência.
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Seu Alberto conduz a visita pela pedreira. Ao seu lado direito, prof. Gaudêncio Amorim (Sociologia) |
Seu Alberto explicou em detalhes como funciona a pedreira.
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Lavador de cascalho |
Disse tê-la adquirido a um ano e seis meses, de um grupo que atuava naquela localidade e que manteve a marca BRITANOP, já conhecida na região.
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Operário em ação no lavador |
A BRITANOP tem um faturamento anual em torno de 2,5 milhões de reais, sendo que aproximadamente 20% desse valor é lucro líquido, já deduzidos os impostos e investimentos.
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Lavador em funcionamento |
Esclareceu, no entanto que as máquinas e equipamentos utilizados na pedreira são bastante onerosos e tem alta depreciação, danificando-se em tempos muito reduzidos, exigindo, portanto, constantes renovações, o que diminui bastante os resultados.
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Separador de pedras. Classificação por tamanho. |
A BRITANOP emprega servidores administrativos, motoristas, ajudantes gerais, operadores de máquina e terceiriza os serviços legais e de engenharia ambiental para uma empresa localizada na Capital do Estado, a qual tem a incumbência de manter atualizada a documentação para a exploração mineral realizada em Alto Coité.
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Seu Alberto explica aos alunos o funcionamento do separador |
Segundo o proprietário, Sr. Alberto, atualmente a empresa possui quatro áreas licenciadas para a exploração e que é monitorada pelos órgãos ambientais através de satélites, visando garantir que a mesma não ultrapasse um metro sequer além dos limites licenciados.
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Caminhão chega com material para ser levado ao lavador |
Além de que toda a mão-de-obra utilizada pela empresa seja do Município de Poxoréu, a mesma tem uma política de apoio aos seus servidores, premiando aqueles que têm assiduidade, bem como presta apoio a entidades de assistência social com o fornecimento de seus produtos, como forma de comprometimento social.
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Caminhão vasculha material no lavador |
No momento, a empresa está fornecendo material para a pavimentação da rodovia que liga Primavera do Leste a Paranatinga, MT.
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Alunos em torno do separador/classificador de pedras |
No momento das respostas às perguntas de professores e alunos, seu Alberto disse que sua empresa está realizando uma limpeza em áreas que foram depredadas pelos mais de cinquenta anos de exploração garimpeira na região, objetivando recuperar o status quo ante desses locais.
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Visão panorâmica do separador em funcionamento. |
Nas áreas que forem limpas será realizada a recomposição da flora com árvores nativas e capim. Segundo seu Alberto, até o momento não há nenhuma área já recuperada e que possa servir de vitrine dessa missão, mas que esse é o compromisso assumido por sua empresa. Relatou que a empresa que o antecedeu já havia realizado alguns serviços, mas nada de forma conclusiva.
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Visão lateral do separador de pedras/classificador. |
A visita foi bastante proveitosa para todos. A maioria dos membros da Comitiva nunca haviam estado em uma pedreira. O lugar parece um formigueiro em plena atividade, com pessoas e máquinas andando e se movimentando de um lado para outro.
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Área onde já foi realizada a limpeza, quase pronta para o repovoamento da vegetação nativa e capim. |
A visita ao campo de trabalho começou pelo lavador. Nesse local, o material recolhido nas fainas garimpeiras do passado é trazido até ali em caminhões, onde é lavado para se separar as pedras da terra e da areia.
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Tanque de decantação para limpeza da água a ser lançada no rio Coité. |
A água usada no lavador é proveniente do Rio Coité, em cuja margem direita está instalada a atividade exploradora da empresa.
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Área em recuperação |
Mas, segundo seu Alberto, toda a água utilizada é novamente tratada em tanques de decantação, onde se separam os resíduos sólidos da água, sendo a mesma, depois de devidamente limpa, devolvida ao leito natural do rio.
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Rio Coité |
O proprietário explicou ainda que as atividades de mineração ali realizadas se mantém aquém de cinquenta metros das margens do rio Coité.
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Profª Nelice Ferraz (História), em contemplação à natureza, sentada às margens tranquilas do rio Coite. |
Após a visita ao lavador, onde os visitantes acompanharam a lavagem do cascalho, a visita foi para o local onde as pedras são classificadas por tamanho, sendo que as maiores são recortadas em tamanho padrão para o seu aproveitamento comercial.
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Pegando a estrada outra vez... |
Em nossa avaliação, foi uma excelente aula de campo. Os alunos, com certeza, sempre se lembrarão do que viram nessa pedreira.
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Prof, Izaias Resplandes de Sousa (Matemática) |
Texto, Fotos e Divulgação: Prof. Izaias Resplandes de Sousa
Realização: EE. PE. CÉSAR ALBISETTI - POXORÉU - MT
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