domingo, 23 de dezembro de 2012

Preconceito contra o FUNK

Taislaine e Gustavo Nigro
 
A feira das ciências de 2012 da Escola Pe. César foi uma das melhores de todos os tempos, com trabalhos realizados em grande profundidade. Os alunos estão cada vez mais buscando aprimorar as técnicas de pesquisa e tem sido muito bem orientados.
 Karla Cananda e Taislaine
O grupo formado pelos alunos AMANDA PEREIRA GUIMARÃES; GUSTAVO NIGRO ANTIGA MOURA BARBOSA; KARLA CANANDA ROCHA PINHEIRO; NEURISCLÉIA APARECIDA; e TAISLAINE SOARES fez sua pesquisa abordando a temática Estilos Musicais e, dentro desse tema, exploraram o "Preconceito contra o Funk".
O trabalho foi orientado pelos professores Izaias Resplandes de Sousa e Geniel Araújo Silva.
Na Introdução do Relatório da Pesquisa, os pesquisadores disseram o seguinte:
Amanda e Neuriscléia


A presente pesquisa é um trabalho realizado como pré-requisito à obtenção da nota integral do 4º bimestre da Escola Pe. César Albisetti, Poxoréu, MT, a ser utilizada em todas as disciplinas da matriz curricular. 

O presente trabalho visou apresentar o Funk  como um gênero musical que se originou na segunda metade da década de 60 quando músicos afro-americanos, misturando Soul, Jazz e R&B, criaram uma nova forma de música rítmica e dançante. O mesmo é uma das maiores manifestações culturais do nosso país e está diretamente ligado aos estilos e experiências de vida de periferias e favelas. Além de diversão, o funk é também uma perspectiva de vida. O funkeiro passou a ser considerado como uma pessoa de conduta duvidosa na sociedade, sem esperança e sem reconhecimento. 
 Taislaine: um canto contra o preconceito

A pesquisa mostrou que o Funk é um ritmo que vem crescendo cada vez mais no Brasil, pois seus movimentos são do nosso cotidiano e por isso são fáceis de serem realizados. No entanto, ainda há discriminação em relação ao estilo musical funk, a qual abrange a diversidade das suas composições, estabelecendo uma espécie de censura em relação às letras das músicas. Questiona-se também a maneira de expressão corporal nas danças desse estilo. Desse modo, buscou-se nesta pesquisa encontrar alternativas para minimizar o problema, ou seja, o que poderia ser feito para que a sociedade diminua o seu preconceito em relação ao Funk.
Essa pesquisa tem por finalidade mostrar à sociedade que o Funk não é só apologia ao crime e ao sexo, mas sim, uma maneira de falar sobre o meio social em que se vive apesar de se valer de passos sensuais e provocantes.
A indústria do Funk hoje movimenta milhões de pessoas. Seus artistas e trabalhadores passam por dificuldades para reivindicarem seus direitos. Eles, muitas vezes, são explorados e submetidos a contratos abusivos, devido ao preconceito que se tem em relação ao estilo.
Para a realização do trabalho, os autores valeram-se dos métodos bibliográfico e histórico, considerando que se trata de uma pesquisa meramente bibliográfica.
No capítulo dois foi realizada uma breve abordagem sobre a história da música.
No capítulo três os autores fizeram uma análise de algumas letras do estilo musical funk, buscando encontrar elementos que, eventualmente possam justificar o preconceito da sociedade.
No último capítulo fazemos as considerações finais, chegando-se à conclusão de que, para diminuir o preconceito, será necessária a proteção legal.
Acredita-se que os objetivos foram alcançados apesar do pouco tempo que os autores dispuseram para realizar o trabalho, o que ficou demonstrado nas paginas seguintes.

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