domingo, 16 de dezembro de 2012

A valorização profissional do peão de rodeio

Patría Açucena e Marua Hiohana

Durante a Feira das Ciências de 2012, os alunos Cleidiomar Lopes Pereira; Fernanda Sena Miranda; Joabe Rodrigues Soares; Lilia Rosane Silva Batista; Maria Hiohana Lopes de Arruda; Matheus Natal Nogueira; Nilton Luiz Jantsch Nunes Vieira; e Patrícia Açucena Lopes Ferreira da Silva desenvolveram na temática PROFISSÃO DE RISCO, a valorização profissional do Peão de rodeio.
 Prof. Izaias

O trabalho foi orientado pelos professores Alice David de Freitas, Geniel Araújo Silva, Izaias Resplandes de Sousa, Maria Iva Lopes de Araújo e Ramaiane Aparecida Nunes Infante.

Prof. Geniel, Vereador Maurício e Prof. Luís Sérgio
 
Ao justificar o projeto, os alunos disseram o seguinte:

O presente projeto de pesquisa busca caracterizar a profissão do peão de rodeio. Ela surgiu nos Estados Unidos no século XVII e se originou de habilidades adquiridas em situações de trabalho. Passou a ser foco de grande comemoração em varias cidades. Infelizmente o rodeio e os peões de algumas modalidades de cutiano não são devidamente valorizados, principalmente por causa dos picaretas do rodeio, que usam-no somente para ganhar dinheiro, independente da qualidade e do sentimento. Por isso, essa classe está passando por uma situação humilhante e vergonhosa. Os peões são obrigados a engolir premiações bem inferiores às de touro. Os grandes prêmios acabam sendo conquistados pelos peões internacionais. 
 Fernanda, Cleidiomar e Joabe

O maior problema enfrentado na profissão de rodeio no Brasil é a falta de comprimento da Lei 10.220, de 11 de abril de 2001. A lei garante que o peão deve ganhar uma indenização, mesmo que perca o campeonato; que, ao assinar o contrato, o peão tem direito a um seguro de até cem mil reais para garantir o sustento da família, caso sofra algum acidente e que muitos não recebem, apesar da obrigatoriedade imposta pela lei. Além disso, em face das práticas ilegais que envolvem a realização de rodeios, eles têm sido proibidos através de leis ou decisões judiciais em muitos municípios. 
 Joabe

 A valorização dos peões de rodeio é fraca. É mais forte a desvalorização. Muitos peões lutam para conseguir ficar os 8 segundos em cima de um touro e muitos não têm apoio da família. Só quem está em cima de um touro sabe o risco que se tem, podendo cair e ficar paraplégico ou perder sua própria vida.
Faz-se necessário o reconhecimento do peão enquanto profissional e quanto à exigência da lei para se garantir os seus direitos e acabar com o descaso que estão fazendo aos peões de rodeio, hoje desvalorizados nas premiações, nos seus contratos de trabalho e nos seus direitos trabalhistas.
 Nilton e Lília

Verifica-se, portanto, o quanto a temática em questão necessita ser alvo de conscientização por parte da sociedade para que a valorização do profissional de rodeio se torne cada vez mais efetiva. Eis o objeto que justifica a presente pesquisa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário