Patría Açucena e Marua Hiohana
Durante
a Feira das Ciências de 2012, os alunos Cleidiomar
Lopes Pereira; Fernanda Sena Miranda; Joabe Rodrigues Soares; Lilia Rosane
Silva Batista; Maria Hiohana Lopes de Arruda; Matheus Natal Nogueira; Nilton
Luiz Jantsch Nunes Vieira; e Patrícia
Açucena Lopes Ferreira da Silva desenvolveram na temática PROFISSÃO DE RISCO, a valorização
profissional do Peão de rodeio.
O
trabalho foi orientado pelos professores Alice David de Freitas, Geniel
Araújo Silva, Izaias Resplandes de Sousa, Maria Iva Lopes de Araújo e Ramaiane Aparecida Nunes
Infante.
Prof. Geniel, Vereador Maurício e Prof. Luís Sérgio
O presente projeto de pesquisa busca
caracterizar a profissão do peão de rodeio. Ela surgiu nos Estados Unidos no
século XVII e se originou de habilidades adquiridas em situações de trabalho.
Passou a ser foco de grande comemoração em varias cidades. Infelizmente o
rodeio e os peões de algumas modalidades de cutiano não são devidamente
valorizados, principalmente por causa dos picaretas do rodeio, que usam-no
somente para ganhar dinheiro, independente da qualidade e do sentimento. Por
isso, essa classe está passando por uma situação humilhante e vergonhosa. Os
peões são obrigados a engolir premiações bem inferiores às de touro. Os grandes
prêmios acabam sendo conquistados pelos peões internacionais.
Fernanda, Cleidiomar e Joabe
O maior problema enfrentado na
profissão de rodeio no Brasil é a falta de comprimento da Lei 10.220, de 11 de abril de 2001. A lei garante que o peão deve ganhar uma indenização,
mesmo que perca o campeonato; que, ao assinar o contrato, o peão tem direito a
um seguro de até cem mil reais para garantir o sustento da família, caso sofra
algum acidente e que muitos não recebem, apesar da obrigatoriedade imposta pela
lei. Além disso, em face das práticas ilegais que envolvem a realização de
rodeios, eles têm sido proibidos através de leis ou decisões judiciais em
muitos municípios.
Joabe
A valorização dos peões de rodeio é fraca. É
mais forte a desvalorização. Muitos peões lutam para conseguir ficar os 8
segundos em cima de um touro e muitos não têm apoio da família. Só quem está em
cima de um touro sabe o risco que se tem, podendo cair e ficar paraplégico ou
perder sua própria vida.
Faz-se necessário o reconhecimento do
peão enquanto profissional e quanto à exigência da lei para se garantir os seus
direitos e acabar com o descaso que estão fazendo aos peões de rodeio, hoje desvalorizados
nas premiações, nos seus contratos de trabalho e nos seus direitos
trabalhistas.
Nilton e Lília
Verifica-se, portanto, o quanto a
temática em questão necessita ser alvo de conscientização por parte da
sociedade para que a valorização do profissional de rodeio se torne cada vez
mais efetiva. Eis o objeto que justifica a presente pesquisa.
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