quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Viva o professor!
Viva o Professor!
Viva o professor!
Prof. Izaias Resplandes
Antes de dizer tudo o que eu vou dizer depois, eu quero dizer uma coisa muito importante, já que muitos vão ler apenas as primeiras linhas dessa redação e não vão chegar até o grande final, onde eu vou repetir o que digo agora: Ainda que muitos pensem o contrário, de professor para professor, eu te digo: vale a pena ser professor. Se tivesse outra vida, eu faria de novo o mesmo percurso, porque eu sou o que sou. Eu sou professor e amo ser professor. E quero te cumprimentar por também ser e amar o que você é: um professor. Parabéns a você, meu colega de caminhada, meu amigo e meu irmão! Feliz dia do professor!
E então é isso. E agora que já disse o mais importante, eu também quero dizer mais umas coisinhas e gostaria que você lesse e também participasse um pouco dos sentimentos e das emoções que estou sentindo agora, vestido e revestido com peles de professor.
Eu sei que muitos de vocês se lembram de que o professor já foi “o cara”! Ele foi uma pessoa de grande importância. Para alguns, era mais que um pai ou uma mãe. Suas palavras eram ouvidas, seus conselhos eram acatados, suas orientações eram seguidas ao pé da letra. Mas, como já disse: o professor já foi o cara!
Prof. Luís Carlos, Prof. Izaias Resplandes, Profª Márcia Nunes, Prof. João de Sousa, Profª Ana Paula Rossini e Profª Rosana Rocha |
Hoje, o professor não é mais nada! Nem a própria escola reconhece a importância de seus professores. Outrora, a escola fazia uma festa em homenagem ao professor. Alunos recitavam poesias, liam mensagens. O dia do professor era um dia muito especial. Mas, como disse: o dia do professor era muito especial!
Hoje, o dia do professor não passa de mais um dia. Um dia normal de aulas! Um dia letivo comum. E todo mundo aceita isso com naturalidade. Por que parar? Por que feriar? Já não tem o dia do funcionário público? Então! Vamos feriar no dia do funcionário público e então comemoraremos também o dia do professor.
Na hora de fazer o calendário escolar, a escola tem a prerrogativa de dizer quais os dias que serão letivos, que vão ter aulas e quais os dias que vão ter recesso, que não haverá aulas. No entanto, os próprios professores em função de gestão e de coordenação escolar são os primeiros a puxar o tapete do dia do professor. São os primeiros que alegam que já tem o dia do funcionário público, então porque parar também no dia do professor? Eles esqueceram a resposta. Eles se esqueceram de que se paravam as atividades no dia do professor, porque era o mínimo que a escola podia fazer por ele: dar-lhe um dia de descanso de suas atividades. E é assim que está sendo hoje. Todo mundo esqueceu da importância do professor. Como já disse: o dia do professor não passa de mais um dia!
Na hora de fazer o calendário escolar, a escola tem a prerrogativa de dizer quais os dias que serão letivos, que vão ter aulas e quais os dias que vão ter recesso, que não haverá aulas. No entanto, os próprios professores em função de gestão e de coordenação escolar são os primeiros a puxar o tapete do dia do professor. São os primeiros que alegam que já tem o dia do funcionário público, então porque parar também no dia do professor? Eles esqueceram a resposta. Eles se esqueceram de que se paravam as atividades no dia do professor, porque era o mínimo que a escola podia fazer por ele: dar-lhe um dia de descanso de suas atividades. E é assim que está sendo hoje. Todo mundo esqueceu da importância do professor. Como já disse: o dia do professor não passa de mais um dia!
Profª Alice, Profª Wislene, Profª Saira e Profª Marinalva |
E então, o professor já não precisa mais ter o seu dia especial. Se ele for professor funcionário público, comemorará o seu dia junto com os outros funcionários públicos; e se for um empregado comum, que fique do jeito que está. Afinal, o que é que se tem para comemorar? Eu penso que em breve, a escola também vai entender que não há necessidade de se parar no dia do funcionário público também. Para que parar. Já não tem o dia do trabalho, o dia do trabalhador, o dia primeiro de maio! Então! Professor, funcionário público, diretor, secretário, vigia, merendeira e tantos outros profissionais que trabalham na escola são todos trabalhadores. Não precisam de um dia especial para parar de trabalhar. O dia primeiro de maio já basta para todas as comemorações! Como já disse: o professor não precisa de mais um dia!
Profª Adjair Miranda, Diretora da Escola Pe. César Albisetti |
Nem todo professor é funcionário público, embora muitos sejam. Mas, o status não é o mesmo, as condições de trabalho não são as mesmas, o stress do dia a dia é muito diferente. O professor é o testa de ferro, é a linha de frente, é a pessoa que resolve, é a face visível da escola. Os outros funcionários públicos da educação, para não generalizar, também têm a sua importância. Eles fazem o trabalho dos bastidores: limpam, guardam, organizam a papelada... Seu trabalho é difícil, mas é um pouco mais tranquilo do que o trabalho do professor. Eles não sofrem a pressão que o professor sofre. Mas, com certeza, eles também merecem ser homenageados. E para isso se pensou no dia do funcionário público, quando todos os funcionários públicos são homenageados. Mas o professor, além dessa homenagem genérica, fazia jus a uma homenagem especial. O professor tinha o seu dia de glória, o seu dia de honra. Mas, como já disse: o professor tinha seu dia de honra!
Profª Marinalva e Profª Wislene |
E então! Que mensagem eu vou passar para os meus alunos nesse dia 15 de outubro? Hoje, na véspera do dia, um aluno me disse que amanhã ele não viria à escola em homenagem a nós, seus professores. Já que não tínhamos a coragem de parar no próprio dia, ele não se sentia à vontade de ter que vir à escola cobrar que nós lhe déssemos aulas nessa data. Vários outros alunos me perguntaram se haveria aulas amanhã. E eu, porta-voz da escola, tive de dizer também várias vezes que sim, que haveria aulas, que era um dia letivo normal, que não era feriado, que não tínhamos nada para comemorar e coisas assim. E muitos disseram: mas professor, não é o seu dia! O senhor vai dar aulas no dia do professor? No seu dia? E então, triste e humilhado, sem ter mais o que dizer, eu só pude dizer uma coisa: sim! Como já disse: o dia do professor é um dia normal de aulas!
Profª Leda Lago, Secretária Mun. de Educação |
E então é isso. Dia 15 de outubro não é mais nada. Tanto o dia, como o professor também: ambos não passam de um mais nada! Tanto para a sociedade, quanto para a própria escola. Não há respeito, não há glórias, não há valorização, não há reconhecimento, não há parabéns, não há elogios, não há nada, salvo críticas, desprezo, desrespeito e pouco caso. Como já disse: do dia do professor, não há nada para dizer que vá além de tudo o que eu já disse!
No entanto, eu sou eu, homem é homem e rato é um bicho. Não vou ficar de choradeira. Eu nunca fui valorizado mesmo. De que estou reclamando? Durante tantos anos, ganhei uma merreca. Trabalhei em salas de aulas quentes, escrevi em quadros esburacados com gizes duros como pedra. Aguentei as críticas e as humilhações da desvalorização. Eu poderia ter escolhido tantas outras profissões, mas escolhi ser professor. E olhem e escutem bem. Eu não escolhi ser professor porque não tinha outra profissão. Eu tinha. Tornei-me professor, porque alguém me convenceu de que a escola precisava de mim como professor. E fiquei muito feliz com isso.
Prof. José Antônio Vieira e Profª Izabel Vieira |
Eu me tornei professor quando ainda nem era professor na verdadeira acepção da palavra. Eu ainda nem tinha concluído o curso de Magistério (em nível de segundo grau, hoje nível médio), quando fui procurado para assumir uma sala de aula como professor regente. Naquele dia, nos anos oitenta do século passado, um diretor me disse que o município de Poxoréu tinha mais de vinte mil habitantes, mas não tinha professores de Matemática. E então, por recomendação de um professor amigo, eu fui convidado para dar aulas. E foi assim que eu me tornei professor. Terminei o Magistério. Fiz concurso público. Ainda me recordo de minha boa classificação naquele concurso. Fiquei feliz demais por ser, então, um professor oficial da rede pública mato-grossense. E vesti a camisa. E somei, diminui, multipliquei, dividi... Quantas e quantas vezes eu me desesperei com a falta de aprendizagem de meus alunos e busquei soluções junto com outros colegas para resolver esse problema.
Ser professor não é só comparecer na escola e dar suas aulinhas disso ou daquilo. Isso, qualquer um pode fazer. Ser professor é sofrer com a situação da educação brasileira. Ser professor é descabelar em preocupações para encontrar soluções que melhorem a qualidade de vida das famílias que nos entregam seus filhos, como se nós fôssemos “Sassás Mutemas” salvadores da Pátria! Ser professor é crer que os milagres podem acontecer. Ser professor é ter olhos para ver os avanços e progressos de nossos alunos, que outras pessoas não conseguem ver. Ser professor é acreditar que vale a pena trabalhar, até mesmo no dia do professor, porque não existe Pátria, não existe povo, não existe país, não existe gente, não existe humanidade se não houver antes, durante e junto com cada um desses status, um professor para educar e mostrar os rumos a seguir.
Prof. João de Sousa, Dr. Raniere Farias, Profª Sandra Sol, Profª Márcia Lorenzon, Prof. Luís Carlos Ferreira, Dr. Volnei Lorenzon, Prof. Gaudêncio Amorim e Prof. Izaias Resplandes |
Para os outros, queridos professores, podemos não ser nada. Mas para nós, não. Nós não somos apenas os missionários, nós também somos a própria missão. E tanto o missionário, quanto a missão são importantes. Um não existe sem o outro. Vamos crer que o milagre possa acontecer, como diz o hino. E vamos sonhar com o dia em que as pessoas possam tirar o chapéu para os seus professores e possam cantar para eles uma canção de agradecimento pelas vitórias que conseguiram. Vamos em frente! Ainda há muito por fazer. Enxugue suas lágrimas, lave o rosto, passe uma brilhantina no cabelo, levante a cabeça, assovie uma canção, sorria, seja o palhaço do dia, abrace e abra o seu coração para amar e ser amado. E, por último, me escute: os homens não sabem o que fazem, mas Deus está acompanhando tudo o que você está fazendo e Ele tem uma coroa de honra e de glória para você. Não desanime! Continue na luta. Continue se esforçando por seus alunos, como se eles fossem seus filhos, suas joias e seus tesouros mais preciosos.
Ainda que muitos pensem o contrário, de professor para professor eu te digo: vale a pena ser professor. Se tivesse outra vida, eu faria de novo o mesmo percurso, porque eu sou o que sou. Eu sou um professor e amo ser um professor.
Viva o professor! Viva eu, viva você, viva a todos os professores desse país!
sábado, 19 de setembro de 2015
Aula de Campo na Gruta dos Currais
A Escola Pe. César Albisetti realiza há vários anos o Projeto Educativo das Aulas de Campo. Tudo é discutido com o corpo docente, com os alunos, os pais são informados e tem a prerrogativa de autorizar ou não a participação de seus filhos.
O projeto da escola é sério e responsável. Não se trata de uma brincadeira ou de um simples passeio, ainda que, em parte, também preencha esses requisitos, haja vista que o momento de lazer também é previsto e incluído na programação.
Neste ano não tem sido diferente. Já realizamos duas etapas do projeto e ainda temos a previsão de mais uma.
Durante todas as etapas já realizadas, tudo saiu a contento e conforme o planejado. Não houve qualquer incidente. Tudo transcorreu em paz. Mas, para não dizer que estamos omitindo informações, sim, na Aula de Campo de hoje na Gruta dos Currais, no bairro Alameda Monchão Dourado, cidade de Poxoréu, tivemos um episódio desagradável, mas não totalmente imprevisível, já que estávamos no mato. Tivemos um encontro com uma colmeia de abelhas europeias que atacou o nosso grupo, assustando um pouco, mas sem produzir graves consequências.
Chegando ao bairro dos Currais, a profª Maria Iva, da disciplina de Educação Física coordenou uma série da atividades de alongamento e aquecimento. Todos participaram com entusiasmo para se preparar para a difícil caminhada. É claro que ninguém imaginava que iríamos encontrar uma colmeia de abelhas europeias em nosso caminho.
A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, cujas obreiras medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pelos do tórax mais escuros. Também é chamada abelha-alemã, abelha-comum, abelha-da-europa,abelha-de-mel, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-europa, abelha-preta e oropa.
ABELHA-EUROPEIA. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia>. Acesso em 19/09/201.
A Gruta dos Currais é uma grande caverna, composta de dois salões medianos. Conforme definido no art. 20, inciso X, da Constituição Federal, pertence ao patrimônio da União.
A subida não é de fácil acesso. A Gruta fica no alto de um localizado na extremidade leste do bairro Alameda Monchão Dourado, na saída para o Distrito de Aparecida do Leste, MT.
É preciso ter muita disposição e energia para fazer a caminhada até lá, mas com ceteza é uma experiência inesquecível.
Estar na gruta é estar em um ambiente que demorou muitos anos para ser formado pela própria natureza. É difícil imaginar que seja assim, mas a Gruta dos Currais, em Poxoréu, MT é uma caverna natural.
Certamente serve de abrigo para pequenos animais silvestres. Durante essa nossa visita, a Caverna estava guardada por uma Colmeia de Abelhas europeias, que não gostou de ver o seu espaço ser ocupado pelos estudantes da Escola Pe. César Albisetti.
Ao chegar na Gruta, os alunos foram se organizando para ouvir uma palestra do Prof. Luiz Sérgio, da disciplina de Geografia, sobre as rochas que compõem a estrutura da caverna.
No momento em que o Prof. Luiz Sérgio falava sobre as rochas sedimentares teve início o ataque das abelhas europeias.
A primeira picada coube a mim, logo na chegada. Eu estava à frente de todos para fazer os registros fotográficos. Minha recepção na gruta foi sem nenhuma surpresa. Cansei bastante na subida. Cheguei lá em cima esbaforido, mas feliz por ter chegado Logo atrás de mim vinham os alunos Filip, João Júlio, Júlio, entre outros. Não tivemos nenhum contratempo.
Na véspera da Aula, os professores Luiz Sérgio, Gaudêncio Amorim e Adjair Miranda estiveram inspecionando a trilha e a caverna. As abelhas não foram detectadas. Ao nosso ver, a casa está metamorfoseada na rocha, de forma que a gente olha e não vê nada.
Na medida que os alunos iam chegando na caverna eles puxavam um pequeno arvoredo para se firmarem. Este se encurvava. E, quando era solto, ele voltava à posição inicial, dando uma raspada na rocha onde as abelhas estavam alojadas. Elas devem ter entendido isso como uma agressão, uma tentativa de destruir a colmeia e, por essa razão desferiram o ataque. A primeira abelha que me picou fê-lo nesse momento. Eu avisei, mas não cheguei a pensar que pudesse haver um enxame ali. Pensei tratar-se de uma abelha isolada. Infelizmente, não era o caso.
É claro que essa é apenas uma tese possível. Não podemos afirmar com certeza que foi isso o ocorrido.
Mas, sendo bem humorado, queremos destacar que apesar da subida ter sido extramente penosa e difícil, a decida foi rápida. Todos ganharam asas e desceram aquela trilha em ritmo de fórmula abelha. Era cada um por si e Deus por todos. O que prevaleceu na descida foi o instinto de sobrevivência. Na subida derramamos muito suor, queimamos muitas calorias.
Pensávamos na volta, mas como devia dizer o ditado, para descer da gruta dos currais, "toda abelha ajuda"!
Após a descida, a Profª Adjair Miranda, Diretora da Escola, providenciou o encaminhamento de todos ao Hospital e Maternidade São João Batista, onde foram atendidos e medicados. Enquanto aguardávamos o atendimento, fomos retirando os ferrões das abelhas. Na medida que fazíamos isso, as dores diminuíam.
Nenhum incidente grave foi registrado e a maioria dos alunos não dispensou o lazer programado para a parte da tarde, o qual aconteceu no Rio Coité, bem próximo à sede do Distrito.
E aí, graças a Deus, a água do rio foi um verdadeiro bálsamo que restaurou a alegria e a paz de espírito de todos.
Com certeza, esse será um dia inesquecível! Uma excelente aula de campo, com toda a sua dura realidade.
Antes da partida, os alunos foram reunidos para ouvir todas as instruções a serem observadas na Aula de Campo |
O projeto da escola é sério e responsável. Não se trata de uma brincadeira ou de um simples passeio, ainda que, em parte, também preencha esses requisitos, haja vista que o momento de lazer também é previsto e incluído na programação.
Dois homens do Corpo de Bombeiros de Primavera do Leste foram destacados para dar apoio à Escola em seu Projeto |
Neste ano não tem sido diferente. Já realizamos duas etapas do projeto e ainda temos a previsão de mais uma.
Reunião com o Corpo Docente e o Corpo de Bombeiros, antes da partida, discutindo o comportamento a ser adotado em campo. |
Durante todas as etapas já realizadas, tudo saiu a contento e conforme o planejado. Não houve qualquer incidente. Tudo transcorreu em paz. Mas, para não dizer que estamos omitindo informações, sim, na Aula de Campo de hoje na Gruta dos Currais, no bairro Alameda Monchão Dourado, cidade de Poxoréu, tivemos um episódio desagradável, mas não totalmente imprevisível, já que estávamos no mato. Tivemos um encontro com uma colmeia de abelhas europeias que atacou o nosso grupo, assustando um pouco, mas sem produzir graves consequências.
Abelha-Europeia |
Profª Maria Iva coordena o aquecimento do grupo. |
A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, cujas obreiras medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pelos do tórax mais escuros. Também é chamada abelha-alemã, abelha-comum, abelha-da-europa,abelha-de-mel, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-europa, abelha-preta e oropa.
A abelha comum ocidental é originária da Ásia e da Europa e foi introduzida na América por ingleses e espanhóis. Vive em colónias permanentes, formadas por uma «rainha» ou «abelha-mestra» (no máximo, e excepcionalmente, duas), obreiras (entre 10 mil e 15 mil) e entre 500 e 1.500 zangãos, que são os machos. As fêmeas diferenciam-se dos zangãos (machos) por possuírem ferrão.
As abelhas vivem em colmeias, que podem ser artificiais ou naturais. Em seu interior, as obreiras usam cera para construir os favos (formados por células em forma de prisma hexagonal), onde armazenam mel e pólen para alimentar tanto as larvas como os insetos adultos.
A rainha ocupa-se exclusivamente de pôr ovos: cerca de 3 mil por dia. Quando a colmeia necessita de uma fêmea fecunda, as obreiras constroem um alvéolo maior, onde são depositados os ovos fecundados. As larvas desses ovos recebem uma alimentação especial e convertem-se em rainhas. Como em cada comunidade só pode haver uma rainha, gera-se uma «disputa pelo poder», sendo as vencidas expulsas da colmeia.
Os zangãos são os elementos improdutivos da colónia, e a sua principal função é fecundar a rainha.
Normalmente, todos os anos, cada colónia libera um ou mais enxames, sempre contendo uma rainha que se instala noutro lugar, com abundância de flores, onde funda uma nova colónia. É assim que a espécie se propaga.ABELHA-EUROPEIA. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia>. Acesso em 19/09/201.
Iniciando o percurso no bairro dos Currais. |
A Gruta dos Currais é uma grande caverna, composta de dois salões medianos. Conforme definido no art. 20, inciso X, da Constituição Federal, pertence ao patrimônio da União.
No caminho, uma parada para o registro fotográfico. Afinal, não se sabe quando voltaremos aqui. |
A subida não é de fácil acesso. A Gruta fica no alto de um localizado na extremidade leste do bairro Alameda Monchão Dourado, na saída para o Distrito de Aparecida do Leste, MT.
Nosso grupo foi bem significativo, compondo-se dos alunos do 2º ano A, B, C e E. Gente animada e arrojada. |
É preciso ter muita disposição e energia para fazer a caminhada até lá, mas com ceteza é uma experiência inesquecível.
Estar na gruta é estar em um ambiente que demorou muitos anos para ser formado pela própria natureza. É difícil imaginar que seja assim, mas a Gruta dos Currais, em Poxoréu, MT é uma caverna natural.
Prof. Geniel e alunos dentro da caverna |
Certamente serve de abrigo para pequenos animais silvestres. Durante essa nossa visita, a Caverna estava guardada por uma Colmeia de Abelhas europeias, que não gostou de ver o seu espaço ser ocupado pelos estudantes da Escola Pe. César Albisetti.
Os professores Luiz Sérgio e Antenor Ferreira puxaram a fila indiana na trilha da Gruta |
Ao chegar na Gruta, os alunos foram se organizando para ouvir uma palestra do Prof. Luiz Sérgio, da disciplina de Geografia, sobre as rochas que compõem a estrutura da caverna.
Prof. Luiz Sérgio falando aos alunos que ouviam atentamente. |
No momento em que o Prof. Luiz Sérgio falava sobre as rochas sedimentares teve início o ataque das abelhas europeias.
Momento da palestra, antes do ataque |
A primeira picada coube a mim, logo na chegada. Eu estava à frente de todos para fazer os registros fotográficos. Minha recepção na gruta foi sem nenhuma surpresa. Cansei bastante na subida. Cheguei lá em cima esbaforido, mas feliz por ter chegado Logo atrás de mim vinham os alunos Filip, João Júlio, Júlio, entre outros. Não tivemos nenhum contratempo.
Momento da palestra de Prof. Luiz Sérgio, antes da palestra sobre as rochas sedimentares |
Na véspera da Aula, os professores Luiz Sérgio, Gaudêncio Amorim e Adjair Miranda estiveram inspecionando a trilha e a caverna. As abelhas não foram detectadas. Ao nosso ver, a casa está metamorfoseada na rocha, de forma que a gente olha e não vê nada.
Na medida que os alunos iam chegando na caverna eles puxavam um pequeno arvoredo para se firmarem. Este se encurvava. E, quando era solto, ele voltava à posição inicial, dando uma raspada na rocha onde as abelhas estavam alojadas. Elas devem ter entendido isso como uma agressão, uma tentativa de destruir a colmeia e, por essa razão desferiram o ataque. A primeira abelha que me picou fê-lo nesse momento. Eu avisei, mas não cheguei a pensar que pudesse haver um enxame ali. Pensei tratar-se de uma abelha isolada. Infelizmente, não era o caso.
É claro que essa é apenas uma tese possível. Não podemos afirmar com certeza que foi isso o ocorrido.
Mas, sendo bem humorado, queremos destacar que apesar da subida ter sido extramente penosa e difícil, a decida foi rápida. Todos ganharam asas e desceram aquela trilha em ritmo de fórmula abelha. Era cada um por si e Deus por todos. O que prevaleceu na descida foi o instinto de sobrevivência. Na subida derramamos muito suor, queimamos muitas calorias.
Pensávamos na volta, mas como devia dizer o ditado, para descer da gruta dos currais, "toda abelha ajuda"!
Profª Adjair retirando ferrões de abelhas na cabeça de João Júlio. |
Após a descida, a Profª Adjair Miranda, Diretora da Escola, providenciou o encaminhamento de todos ao Hospital e Maternidade São João Batista, onde foram atendidos e medicados. Enquanto aguardávamos o atendimento, fomos retirando os ferrões das abelhas. Na medida que fazíamos isso, as dores diminuíam.
Nenhum incidente grave foi registrado e a maioria dos alunos não dispensou o lazer programado para a parte da tarde, o qual aconteceu no Rio Coité, bem próximo à sede do Distrito.
E aí, graças a Deus, a água do rio foi um verdadeiro bálsamo que restaurou a alegria e a paz de espírito de todos.
Com certeza, esse será um dia inesquecível! Uma excelente aula de campo, com toda a sua dura realidade.
domingo, 3 de maio de 2015
Dia das Mães 2015
Prof. Izaias Resplandes com sua mãe Maria Resplandes
e sua esposa Maria de Lourdes Resplandes
Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. Romanos 13:7
O dia das mães é especial. Não há como ignorar. Não há como dizer que é um dia igual a todos, que é uma invenção do comércio para vender mais. Seja o que seja para os outros, a maioria de nós já está contagiada com a carga emocional de prazer que esse dia traz para as nossas vidas. Pode até ser que alguém queira ignorar a sua mãe e vê-la como uma mulher igual às outras, mas tenho certeza de que a nossa mãe é uma pessoa especial, a quem nós sempre estaremos querendo homenagear. Não importa o pretexto, podemos criar vários, porque o mais importante não é a desculpa para fazer a festa... É o querer bem! É o querer estar com ela e dizer-lhe que é uma pessoa especial e essencial em nossas vidas.
A Palavra de Deus nos ensina tantas preciosidades... Disso ninguém tem dúvidas. Deus nos ensina a verdade. Davi, o mavioso salmista de Israel declara sobre os ensinamentos de Deus:
A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre. Salmos 119:160.
Jesus quando orou por todos nós, os seus discípulos, clamou ao Pai, dizendo: Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. João17:17.
Certamente, meus queridos, nós não podemos ignorar os ensinamentos preciosos da Palavra de Deus. Eles valem mais do que o ouro e os diamantes. São bens para guardarmos em nossos corações e praticarmos em todos os dias de nossa vida.
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sábado, 2 de maio de 2015
O sangue e a vida
Prof. Izaias Resplandes |
O sangue e a vida
O sangue é vida. Deuteronômio 12:23
O sangue é de Deus. É o combustível da vida. Enquanto fluir através do corpo, a vida estará presente nele. Se por alguma forma, começar a esvair, assim também acontecerá com a vida. Sangue e vida são benesses divinas. Dádivas de um Deus que ama acima de tudo a sua criação. Ambos estão relacionados e não é possível separá-los. Não há sangue, se não houver vida e não há vida, se não houver sangue.
Os cristãos vivem por meio do sangue.
Assim disse Jesus: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. João 6:54, 56.
Nós vivemos pelo sangue. Somos pregadores da vida que surge a partir do sangue de Jesus, que Ele ofereceu para que nós pudéssemos viver para sempre.
Isso é simbólico, mas tem um grande significado real, o qual é a mola que impulsiona a Igreja que Jesus vem edificando ao longo dos últimos séculos.
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http://www.recantodasletras.com.br/artigos/5228242
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/5228242
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Classificação dos Jogos Intercolegiais 2015
Durante os dois últimos dias, 9 e 10 de abril, a cidade de Poxoréu, através de um trabalho conjunto entre a Coordenadoria de Esportes do Município e as Escolas da localidade organizou e realizou os Jogos Intercolegiais de 2015. As competições abrangeram as modalidades de handebol e futebol de salão, masculino e feminino, categorias A e B.
Após a realização dos últimos jogos o certame proporcionou a seguinte classificação:
Após a realização dos últimos jogos o certame proporcionou a seguinte classificação:
Futebol de Saão Masculino Categoria A
* Campeã: Escola Pe. César Albisetti
** Vice-Campeã: Escola João Pedro Torres
Handebol Feminino Categoria A
* Campeã: Escola João Pedro Torres
** Vice-Campeã: Escola Pe. César Albisetti
Handebol Faminino Categoria B
* Campeã: Escola Profª Juracy Macêdo
** Vice-Campeã: Escola Cel. Júlio Muller
Futebol de Salão Feminino Categoria B
* Campeã: Escola João Pedro Torres
** Vice-Campeã: Escola Guiomar Maria da Silva
Futebol de Salão Masculino Categoria B
* Campeã: Escola Guiomar Maria da Silva
** Vice-Campeã: Escola João Pedro Torres
Futebol de Salão Feminino Categoria A:
* Campeã: Escola João Pedro Torres
Handebol Masculino Categoria A
* Campeã: Escola João Pedro Torres
Handebol Masculino Categoria B
* Campeã: Escola João Pedro Torres
Parabéns a todos os participantes desse evento. Também de parabéns está a torcida que deu todo o apoio aos jovens e adolescentes que se envolveram nessa competição.
Poxoréu é vice no handebol feminino categoria A
Sexta de Jogos Intercolegiais.
Andressa, camisa 15 empata para o João Torres. E vira o jogo marcando de novo. A torcida irantinopolense vai a loucura. Mas é uma torcida respeitosa. É bom torcer, principalmente com alegria e respeito. E a peleja dá uma parada. Final do primeiro tempo.
E o jogo recomeça. E Andressa Joãotorrina marca seu terceiro. A torcida comemora. As meninas do César lutam com valentia, mas a meta adversária parece impenetrável.
Maria Iva pede tempo. Discute a tática. Mirelson, técnico do João Torres também fala com seu grupo. E o jogo recomeça. A goleirona Taynara parece um paredão. Segura todas as bombas lançadas. E garante o placar. JT 3 X 1 PCA.
Equipe PCA |
Que rufem os tambores. Hoje é dia das finais dos jogos Intercolegiais de 2015 em Poxoréu. Em quadra as equipes de handebol feminino de Pe. César e João Torres. Cesianas de azul. Joãotorrinas de verde. Na arquibancada colorida, muita gritaria. Pe. marca primeiro. Natália, camisa 13.
A goleira PCA |
É cobra! Natália é cobra, mas estamos falando de uma cobraverdadeira, um animal que apareceu do nada.
A equipe JPT - campeã de 2015 |
Atletas PCA |
E o jogo recomeça. E Andressa Joãotorrina marca seu terceiro. A torcida comemora. As meninas do César lutam com valentia, mas a meta adversária parece impenetrável.
Maria Iva pede tempo. Discute a tática. Mirelson, técnico do João Torres também fala com seu grupo. E o jogo recomeça. A goleirona Taynara parece um paredão. Segura todas as bombas lançadas. E garante o placar. JT 3 X 1 PCA.
PCA VERSUS JT: UM CLÁSSICO FINAL
- O clássico estudantil -
O jogo do ano.
PCA - Pe. César Albisetti versus JT - João Pedro Torres.
A equipe campeã de salão masculino A 2015 |
Dois grandes times. Duas animadas torcidas. Uma escola será a campeã, mas todas as demais estão de parabéns pelo espetáculo que proporcionaram nesses dois dias de jogos.
Avaliação e agradecimento a Deus |
Vencer é bom, mas saber vencer, respeitando os adversários é ainda melhor. Para se vencer é preciso ter antagonistas. É por isso que se precisa respeitá-los. Vamos ver. Esperamos uma grande final...
Profª Maria Iva, uma técnica campeã |
E começa o jogo. É um combate de raça. PCA, através de seu camisa 21, Gustavo faz o primeiro gol da partida. E a torcida garante a vibração.
A torcida canta, grita e se agita; É PCA... |
Cada jogada é festejada. E então acontece uma das grandes. Em um chute ao gol, a bola quase entra., mas pela defesa incorreta, o juiz marca pênalti contra o JPT. Vinícius, camisa 22 cobra e marca para o PCA.
Gustavo e Fábio, atletas PCA 2015 |
Segundo tempo. PCA continua na frente.
Mas o jogo continua violento e com muitas faltas.
Bruno, atleta JPT |
Em um dos bons lances da equipe, Bruno, camisa 10, marca o gol de honra do JPT.
João Torres, Vice-Campeão categoria A, salão masc 2015 |
Logo depois vêm o resultado das jogadas perigosas. Uma falta violenta interrompe o jogo por vários minutos. Mas, felizmente, não foi nada grave.
Márcia e Quedimar também fizeram presença |
Para o professor Paulinho Carvalho essa violência tem que ser combatida com rigor. Se o atleta não se corrige deve ser cortado do esporte.
Prof. Ademar Sousa Silva, Equipe de Coordenação dos Jogos |
Mas o jogo continuou com cada lado dando o melhor. E nisso, o PCA levou vantagem, quando, já nos momentos finais voltou a marcar.
Prof. Urano e Gabriel, na torcida PCA |
O mérito individual foi do garoto Daniel, camisa 15. Ao marcar o terceiro gol do PCA, ele sacramentou a vitória da equipe César Albisetti.
Prof. Antenor, no centro da torcida PCA |
Parabéns ao elenco que soube combater e foi merecedor da vitória.
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