A confraternização na EE PE CÉSAR ALBISETTI foi ótima.
Na abertura, a Equipe Gestora: Diretora Adjair, Secretária Maria Auxiliadora e Coordenadora Zeny explicaram os motivos da festa e deixaram suas mensagens iniciais, desejando boas festas a todos.
Teve momentos emocionantes, como por exemplo, a homenagem do Prof. Urano para a Profª Maria Iva e todas as Marias presentes e ausentes, incluindo sua mãe Maria Lopes.
Teve também a tradicional "muagem" do prof. Antenor, conhecido pão duro da escola. Ele gosta de brincar e suas brincadeiras são legais e animadas.
É claro que também teve as "HISTÓRIAS" do Prof. Gaudêncio Amorim, que relembrou o fato de ter passado mais de sua vida trabalhando na Escola Pe. César.
A entrega do presente ao prof. Sebastião também foi interessante. Ele foi o último amigo a ser revelado.
A profª Lenice não participou do amigo secreto, mas fez presença com bastante alegria.
A Profª Regiane levou Luis, seu esposo.
Sylvian levou sua alegria contagiante de flamenguista
A profª Maria Iva levou a família toda. Linda família!
Teve momentos muito especiais como esse entre as belas da escola.
E esse em que o nosso colega Lázaro pede a palavra. Como fala esse homem!
O Paulo, esposo da Lurdes, foi o churrasqueiro da noite. Muito gentil e competente. Obrigado, Paulo. Seu churrasco está de parabéns! Delicioso!
E não foi só isso que aconteceu. Mas o resto vai ficar sabendo quem foi na festa. E falando em festa, que venham mais e assim, que todos tenham Boas Festas e Feliz 2015!
domingo, 21 de dezembro de 2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
Confraternização!
A EE PE CÉSAR ALBISETTI encerra amanhã (22/12/14) o seu ano letivo de 2014. Para comemorar o ano de trabalho, a gestão da escola organizou uma confraternização nesse final de semana, convidando os servidores e familiares para o encontro. Foi um momento maravilhoso, culminando com a revelação do amigo secreto e com um jantar. Em nome de todos, embora sem procuração, agradecemos o carinho que nos foi proporcionado.
No ensejo deste momento, deixo a todos essa mensagem de fim de ano, cujo tema central são as confraternizações. As fotos se referem ao dia da confraternização na Escola Pe. César Albisetti.
Boa leitura!
Prof. Izaias Resplandes |
Boa leitura!
Confraternizações
Professores: Lenice, Ramaiane, Urano e Antenor |
Quando
vai chegando o fim do ano, eis que temos festas de confraternização para todo
lado. É na escola; é na empresa; é em casa de algum parente... Todo mundo quer
festejar e comemorar o ano de vida que teve e a possibilidade, quem sabe, de
poder viver mais um ano.
Márcia e sua filha |
Será
que é errado fazer festa? Será que é errado celebrar? Reunir? Estar junto de
pessoas que amamos? De pessoas com quem convivemos o ano todo?
Miscela e Thairine |
Entendo
que a confraternização está no Espírito de Cristo. Estar junto das pessoas a
quem amamos é demais!
Profª Elizabete e Tiana |
O salmista diz: “Oh! quão bom e
quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a
cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas
vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de
Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”, Salmos 133:1-3.
Lurdes e Elis Regina |
A comparação que o salmista faz
entre o viver em união e o orvalho do monte Hermon é algo digno de ser
comentado.
Professores: Adjair, Urano, Antenor e convidado |
O monte Hermon possui uma altura
de 2.814 m. Seu pico está sempre coberto de neve, enquanto que ao seu redor a
terra é seca por causa do sol ardente do verão. A pesquisa nos revela então, que
o pesado orvalho do monte rega toda a região em volta, fazendo da mesma uma
área muito fértil e produtiva.
Mariza e Maria de Lourdes Resplandes, minha família |
Sião é a antiga Jerusalém, que
está mais ao sul da atual. O contraste entre Hermon e Sião é extremo: enquanto
o primeiro representa vida por sua situação geográfica, Sião é a fronteira do
deserto, que é símbolo de morte, de sequidão. A partir de Sião na direção sul
só se encontra terra seca, sem vida.
Dora, Ivanilza, Quedimar, Lurdes e Mariana |
Enquanto a região do Hermon é rica em
águas, a região do Negueve (ao sul de Sião) depende de cursos temporários de
água que vêm das montanhas após as chuvas mais ao norte. No mais,
encontra-se o Mar Morto, que, por seu alto grau de salinidade, não suporta
nenhum tipo de vida. O deserto do Neguev ocupa em torno de 60% da área de
Israel, localizando ao sul do país.
Professores Luiz Sérgio e Antenor Ferreira |
Mas o comentário que queremos
fazer é sobre o encontro dos ventos quentes do Neguev (cujas temperaturas
superam os 50 graus no verão) com os ventos gelados do monte Hermon. Quando
isso acontece, ocorre sobre a cidade uma brisa de frescor agradável. Eu não sei
se tiveram alguma experiência semelhante, mas me recordo de quando trabalhava
na fazenda molhávamos a camisa de suor,
por conta do exercício e do calor intenso. Então, às vezes, uma nuvem cobria o
sol e um vento leve soprava em nossa direção. Quando isso acontecia, várias
vezes eu parei o serviço e abri os braços para sentir aquele frescor agradável.
Eu creio que Davi aqui se refere a essa sensação de prazer.
Elis Regina e seu esposo Raul Pinto |
E sendo esta ou não a interpretação
mais adequada desse texto, sobre o qual já li e ouvi tantas outras, o que nos
interessa ao citar o texto é a questão do prazer provocado pela união de
pessoas que se identificam e que tem algo em comum e que no Salmo 133, Davi
chama de “irmãos”. Acredito que, numa interpretação literal, Davi aqui destaca
a união das doze tribos de Israel, que aconteceu durante o seu reinado e não
aos seus irmãos carnais, os filhos de Jessé.
Henrique (esposo da profª Maria Iva) e seu filho |
Entendo que a metáfora é perfeita
para explicar um pouco sobre a satisfação e o prazer provocado por uma
confraternização de pessoas que se identificam de alguma forma, como os colegas
de serviço, colegas de aulas, membros de uma família, membros de uma igreja...
Em todas essas situações, o sentimento de gozo por estar ali, toma conta de
todos.
Professores: Lenice, Urano, Luiz Sérgio e Izaias Resplandes |
Nós passamos o ano inteiro
correndo de um lado para outro com os nossos quefazeres, sejam materiais, sejam
espirituais, de tal forma que quase não temos tempo nem para a família nuclear
(esposa, esposo e filhos). E isso não é bom.
Dora, Quedimar, Márcia, Lurdes e a filha de Márcia |
Nos dias de Jesus na Terra, temos
um importante registro de suas palavras em Mc. 6:31, que diz o seguinte: “Vinde
vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos
que iam e vinham, e não tinham tempo para comer”.
Márcia e Elisabete |
Trabalhar faz bem ao espírito e é
necessário para garantirmos a nossa subsistência. A Bíblia nos diz que aquele
que não quer trabalhar, então que também não coma; orienta também sobre a desnecessidade
daquele que trabalha ajuntar em celeiros, porque digno deve ser o homem de seu
trabalho, ainda que hoje, a maioria dos trabalhadores e aposentados do Brasil
recebam apenas o chamado “salário mínimo” que não é capaz de proporcionar uma
vida digna à família do trabalhador, envolvendo suas principais necessidades
como comida, moradia, saúde, transporte, educação, entre outras. Mas trabalhar
demais, não compensa e não faz bem.
Professora Luciene e seu esposo |
É certo que, às vezes, por razões
tais, sejamos requeridos para trabalhar um pouco mais além da nossa jornada
normal de trabalho, que hoje, no Brasil, é de 8 horas diárias e 44 horas
semanais. E nesse caso tenhamos que fazer horas extras. Isso também é normal.
Professora Zeny e seu amigo secreto Prof. Izaias Resplandes |
Nos tempos de Jesus na Terra
temos um registro feito em João 5:17, onde Jesus disse: “Meu Pai trabalha até
agora, e eu trabalho também”. Isso, referindo-se à necessidade de ter que
trabalhar no sábado, dia ao qual os judeus guardavam, deixando de fazer nele
qualquer atividade laboral, seguindo a regra de que o sétimo dia seria para o
descanso do obreiro.
Profª Zeny e Ivanilza |
Mas, o trabalho extra, não pode
virar rotina. Mas, aonde faltam obreiros, o trabalho que é necessário, acaba
recaindo sobre os trabalhadores disponíveis. Não é por acaso que Jesus orientou
seus discípulos para rogassem ao Senhor da Seara, para que enviasse mais
trabalhadores, por os campos são grandes e os ceifeiros, muito poucos (Lc.
10:2). É claro que a aplicação aqui é sobre o trabalho espiritual, mesmo
porque, nos dias de hoje, o que mais temos é o desemprego, principalmente por
conta da desqualificação dos trabalhadores.
Prof. Urano e sua amiga secreta Profª Maria Iva. Ele fez uma bonita mensagem para ela e até cantou Maria, Maria... |
Voltando ao assunto principal,
podemos concluir que a confraternização, além de ser prazerosa, também se faz
necessária, como uma oportunidade de combate ao stress do dia a dia a maioria
de todos nós.
Profª Luciene e sua amiga secreta Elis Regina |
Há um corinho histórico, não sei
quem foi o seu autor, mas que é muito cantado em nossos dias e que diz: “Que
maravilha é ser uma família, uma família em Cristo Jesus, uma família unida,
uma família real, uma família celestial”.
Profª Regiane com sua amiga secreta Elis Regina |
E isso é verdade. O entendimento
deve ser festejado, a união e a paz devem ser festejadas. Há quem prefira a
contenda, o conflito, a confusão, mas nas igrejas de Deus esse não é o costume.
Brigas, confusões e conflitos são comportamentos malignos e que não combinam
com a vida de um servo do Deus Altíssimo.
Profª Regiane com sia amiga secreta Mariana |
Nós somos servos do Deus
Altíssimo. Nós precisamos nos reunir periodicamente para saber como vai a vida
de cada um e, se houver necessidade, também podermos compartilhar com o que
necessita de apoio, um pouco da força que Deus nos tem dado.
A Secretária Maria Auxiliadora (Dora) e prof. Antenor, seu amigo secreto |
“Levai as cargas uns dos outros,
e assim cumprireis a lei de Cristo”, nos ensina o aposto Paulo em Gl.
6:2.
Quedimar |
Pelo que já dissemos, não tenho
dúvidas sobre o valor, a importância e a necessidade de, periodicamente,
fazermos nossas confraternizações. E que estas sejam momentos para avaliarmos o
que temos feito, apararmos eventuais arestas que possam existir entre uns e
outros, pedir perdão, chorar, alegrar, abraçar, sorrir e amar aos nossos
semelhantes.
Prof. Antenor e sua esposa Tiana |
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o
primeiro e grande mandamento.E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos
dependem toda a lei e os profetas”, Mt. 22:37-40.
Profª Regiane e seu esposo Luís |
É com esse espírito que desejamos a
todos boas festas e feliz ano novo!
Prof. Sebastião, Raul Pinto e Paulo, nosso convidado churrasqueiro. |
Prof. Izaias Resplandes de Sousa
sábado, 13 de dezembro de 2014
Pacto pelo fortalecimento do ensino médio
Desde o mês de setembro deste ano, os profissionais da educação da EE. PE. CÉSAR ALBISETTI, Poxoréu, MT, vem realizando sua formação continuada, atendendo aos compromissos do "Pacto pelo fortalecimento do ensino médio".
O trabalho consiste na leitura, compreensão e aplicação de seis cadernos na Etapa I e de cinco cadernos na Etapa II.
No mês de setembro, estudamos o caderno I, dispondo sobre "O ensino médio e a formação integral". No mês de outubro, o caderno II, tratando do tema: "O jovem como sujeito do ensino médio". No mês de novembro estudamos o caderno 3, o qual tratou do "Currículo do ensino médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral". E agora, no mês de dezembro, estamos estudando o Caderno IV, que trata das "Áreas do conhecimento e integração curricular".
Ao refletir sobre as áreas de estudos, concluímos nossa reflexão, entendendo que devemos ter uma nova visão de mundo, que possibilite a sua compreensão de forma holística, em contraposição à forma cartesiana/newtoniana de dividir para compreender, que tem levado à realização de um trabalho fragmentado.
Para sintetizar as nossas conclusões a respeito, publicamos essa breve reflexão, a qual intitulamos de "Uma Nova Visão de Mundo", cuja redação final ficou ao nosso encargo:
Uma nova visão de mundo
“Holístico
vem do grego “holos”, que significa totalidade; é a compreensão da realidade a
partir de totalidades integradas que não podem ser reduzidas a unidades
menores”[i].
Não há
dúvida de que a compreensão do mundo seja polissêmica, quando se pensa em
leituras globalizadas e especializadas. Uma é a leitura do todo e outras, bem
diferentes, são as leituras das partes, ainda que a leitura destas, quando o
todo possibilitar a dissecação, possa contribuir para uma ampliação exponencial
do todo, quando também possível for a reintegração das partes examinadas ao
todo original.
A visão
cartesiana/newtoniana do mundo segmentado em zilhões de partes, em que cada
qual torna-se objeto de estudo especializado lato e stricto senso, ainda que
contextualizada histórica e contemporaneamente, já não é suficiente para a
compreensão do atual mundo globalizado, síntese dos mundos individualizados de
todos os tempos. Hoje se requer uma
visão também globalizada, capaz de compreender o significado do todo em que
todos nós existimos.
É certo que
a visão globalizada é menor do que o somatório das divisões do todo em partes,
mas o homem não vive nas partes. Seu solo é o todo, do qual, para nele viver,
necessita de acurada compreensão. Assim, havemos que empregar esforços para
evoluirmos da visão cartesiana/newtoniana para a visão holística globalizada,
ainda que sem desprezar aquela, posto que continua sendo necessária para a
promoção do desenvolvimento da ciência, que suscitará novos trabalhos, novas
tecnologias e novos acréscimos culturais a serem integralizados pela humanidade
e pelo mundo globalizado.
Exportando a
ideia da necessária visão holística, para o campo educacional e, mais
especificamente, para o trabalho pedagógico escolar, vemos que a forma fragmentada
disciplinar, atualmente utilizada, igualmente, já não serve de paradigma para a
aquisição do conhecimento historicamente acumulado pelas gerações passadas, com
vista à transformação do mundo atual em um lugar melhor para se viver. Também
precisamos avançar nessa área.
O mundo
globalizado exige um conhecimento globalizado. A divisão do trabalho pedagógico
em disciplinas pode contribuir e contribui para a aquisição do conhecimento
especializado de cada uma. Mas isso não basta. Da mesma forma que o todo foi
aberto em partes para ser mais bem compreendido, faz-se necessário fechá-lo,
integralizando-o outra vez. A educação tem feito a abertura do todo, mas não
tem realizado o fechamento. E com essa forma de atuar, não tem alcançado êxito
em fazer com que o universo de conhecimentos adquiridos pelos estudantes, possa
convertê-los em agentes de transformação, pelo fato de que eles não conseguem trabalhá-los
para criar novas tecnologias que façam do mundo um lugar melhor para viverem.
Destarte, parece-nos que tal aprendizado esteja se apresentando como despido de
concretude.
A proposta
educacional brasileira prevista nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais
prevê que o trabalho escolar seja realizado por meio de quatro áreas de conhecimento,
quais sejam: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, e Matemática. A
divisão em áreas, ainda é um processo fragmentário, mas já seria um avanço em
relação à divisão por disciplinas, ainda mais que a referida proposta
curricular prevê que as quatro áreas do conhecimento atuem em interdisciplinaridade,
de forma que a compreensão e transformação do todo seja o objetivo mediato do
trabalho pedagógico escolar.
Por outro lado,
o trabalho interdisciplinar e através de áreas do conhecimento não significa
necessariamente um rompimento absoluto com o trabalho disciplinar. Pelo
contrário, além de ofertar o conhecimento especializado da disciplina afim, o
educador também ofertará sua contribuição para alcançar o objetivo da área de
estudo.
Conclui-se
que, esse trabalho voltado para a compreensão do todo, enquanto todo, aliado à
interdisciplinaridade, deverá proporcionar a apropriação útil do conhecimento
historicamente construído pelas gerações passadas, de forma que sirvam para
promover a transformação do mundo atual em um lugar melhor para todos.
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